Aquilo que me inspira, levo para casa.




28.5.13

Deixam-me fora de mim a arrogância e a intolerância. Respeito demasiado todas as ideias e palavras para assistir impávida a conversas onde os argumentos inteligentes foram atirados janela fora e onde somente restam raciocínios bacocos, tacanhos, de um conservadorismo primário, ainda para mais expressos sem qualquer capa de sensibilidade e empatia por outrem. São cada vez mais raras as pessoas que sabem fazer discussões construtivas, daquelas onde se aprende e se melhora. Porque se a verdade não é de ninguém, existem tantas quanto os cérebros que as pensam, qual é a razão para acharmos que esta nos pertence sem sequer ponderarmos a hipótese de partilha.