Aquilo que me inspira, levo para casa.




21.5.14

:: voltar onde já se foi feliz ::


Guardo de Barcelona as melhores das recordações. Sempre que lá vou acrescento-lhe atributos, retiro-lhe outros mas o balanço continua sempre expressivamente positivo. Como qualquer grande cidade, a quantidade de turistas tira-lhe algum encanto mas mesmo por isso é necessário saber escolher os itinerários a seguir, aumentando a prioridade dos locais que os guias pouco falam e diminuindo o tempo de permanência naqueles que todos querem avidamente olhar e fotografar. 

Há uns anos Barcelona já era bastante visitada mas ainda era possível percorrer o Passeig di Gracia e a Rambla di Cataluna em passo lento, sem desvios, para além do aproximar de uma montra ou de um museu. Hoje, é quase impossível andar por estas ruas sem apelar à nossa capacidade de enfrentar uma multidão de gente, de barulho e de confusão que fazem desejar desviar para as suas transversais e ir ao encontro de um pouco de sossego.   Para mim o segredo de Barcelona é este, passar ao de leve pelos locais que sabemos que teremos de partilhar com milhares de turistas, sendo que alguns são bem mais ávidos do que nós, e gastar tempo a explorar aqueles outros os quais sabemos que poderemos criar intimidade com as suas ruas, com as suas casas ou com a sua atmosfera.

Fica um pequeno registo do muito que vi e das muitas ruas que percorri. Continuo a gostar de Barcelona mesmo depois de já lá ter voltado várias vezes e de ter sido sempre feliz.








5.5.14

A minha montra #3



Desta vez o elo de ligação é o amarelo. Um pequeno conjunto de objectos que oferecem funções distintas mas cuja base cromática não difere. Cor alegre, vibrante, magnetizante. Cor que se ama ou se odeia. Eu gosto.