Aquilo que me inspira, levo para casa.




7.10.15

Andar ao mar



O mar tem um efeito restaurador. Gostar de olhar o mar pode parecer um cliché, mas a razão é que o mar, bem como outras fontes de água, têm um efeito reparador a nível psicológico, diminuindo os níveis de stresse. Caminhar, por seu lado, além de uma excelente prática física, impele para a acção já que o corpo, e as suas posturas, têm uma influência directa na mente e nas decisões. Por isso, fazer exercício físico perto do mar é tão agradável e tão comum por entre aqueles que têm o privilegio de habitar numa cidade costeira. 

Depois de um fim de semana de eleições e de muito reboliço à volta deste assunto, soube-me particularmente bem, encher-me com a luz de Lisboa em dia de céu nublado, passeando junto ao Tejo. Confesso que estas eleições davam matéria para um post, mas achei que trazer política para este meu canto, seria profanar a sua essência e por isso resisti à vontade de aqui deixar algumas das conclusões que retirei depois de tantas palavras trocadas. Na verdade, ainda que o poeta tenha dito que "tudo vale a pena quando a alma não é pequena", estou em crer que discutir política se afastava do propósito que Pessoa queria dar à expressão. 

Já a luz de Lisboa se encaixa no engrandecer de nós mesmos, ainda mais quando recebida junto ao mar e caminhando ao lado dos pensamentos que queremos fazer crescer. Deste vez, tive pouco tempo para usufruir do poder terapêutico da dupla mar+movimento mas pretendo abusar dela de vezes próximas para poder dizer que aquilo que vier a construir tem o andar da maresia. 




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