Aquilo que me inspira, levo para casa.




27.8.13

No calor de Viena

Nunca pensei conhecer Viena debaixo de um sol escaldante. Era branco, o imaginário que eu detinha desta cidade. Nada que incluísse calções nas pernas e pés refrescados em fontes. Mas foi assim que a conheci. Eu, ela e o calor que, qual bom anfitrião, nunca nos abandonou. Nem quando a luz do sol se despedia.

Esta cidade culturalmente rica, de uma centralidade geográfica que mete (alguma) inveja à periferia europeia, é uma cidade simpática e convidativa. Sabe ser imponente e simples em simultâneo. É verdade que não vim perdidamente apaixonada por ela mas locais houve que gostei especialmente e que por isso já ficam na minha memória. 

Afinal de contas somos nós que tornamos as cidades e as viagens especiais. Os locais contam, obviamente, mas os momentos importantes são fabricados no pessoal e por vezes naquela rua, onde aos olhares mais crus nada parece existir que valha especialmente a pena, pode ter existido uma qualquer partilha que eternizará o momento.   










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