E o quanto eu gosto dos dias seguintes? O depois sabe-me a tanto, quase a tudo. Os dias em que o mínimo é o mais que se deseja. Gosto de visões simples depois de sentimentos complexos e atordoantes. Basta-me um céu, nuvens e umas copas das árvores para sentir que ganhei tudo. Não preciso de mais generosidades. Só preciso da serenidade que os dias me podem dar e de sentir que as emoções e os afectos me guiam. Depois disso terei sempre os dias cheios e numa completude que tudo o mais dispensa.
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