Despeço-me de 2014 a saber nomeá-lo como
um ano bom. E adoro poder fazê-lo principalmente porque sinto que parte daquilo
que correu bem se deve a iniciativas que tomei e a acções que preconizei. Pela
primeira vez, posso afirmar que os objectivos que tracei no início do ano,
foram todos tratados com muito carinho e alcançados numa plenitude nunca antes sentida.
Isto também se torna especial porque significa que agi em conformidade com os
meus ideais e com aquilo que assumo ser o meu projecto de vida. E esta distinção
ainda se acentua porque na realidade nunca senti qualquer imperativo no meu
caminho, nunca agi de forma forçada, como se tudo tivesse surgido de uma
maneira leve e livre. Como a perfeição não existe, subsistem acertos que mantêm
a exigência da minha atenção. Mas enquanto houver estrada para andar, os
retoques farão parte de uma vivência saudável. Para já, quero saborear bem os efeitos
positivos deixados pelo ano que agora termina. Quero aprender com tudo aquilo
que correu bem e melhorar todas as fraquezas que conseguir identificar. A
manutenção de um estado de graça é, por vezes, difícil, tenho consciência
disso. Sei que 2015 poderá não ser tão generoso para comigo mas são os aspectos
básicos que constituem os alicerces para encarar e superar o menos bom de uma
forma construtiva. É só isto que quero, mais que uma boa vida, quero uma vida
boa. E isso só depende de mim e do melhor uso que souber dar às minhas forças e
às minhas fraquezas. Por isso, vou continuar a dar liberdade aos meus
propósitos, a reflectir sobre aquilo que quero e como o posso fazer, a não
deixar de pensar só porque me magoa, a enfrentar os fantasmas para os
desmascarar e fazê-los de aliados. A viver… da melhor forma que conseguir.
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