Às vezes tenho momentos de verdadeira euforia interior. Em que tudo me parece possível, em que as palavras se atropelam para que as coloque no papel, em que o superlativo me ocupa e me enche de uma energia de força inesgotável. Num ímpeto, esta significância de pensamento esmorece, reduzindo-me a alguém que almeja tudo sem que lhe seja possível alcançar o todo que anseia. Não sei viver sem ser intensamente. Seja para mais, seja para menos, a intensidade molda-me e quase me sufoca não fossem os mecanismos de reposição que a mente me oferece.
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