Aquilo que me inspira, levo para casa.




20.10.11

Atmosferas











Há espaços repletos de uma metafísica capaz de nos inebriar com a sua espiritualidade e materialidade. Fazem-nos entrar para uma vida que não a nossa, ao compasso do movimento ocular que raramente pára. Gostava que existissem mais lugares dotados desta capacidade de nos fazer sonhar com uma realidade paralela, muito mais mágica e arrebatadora do que o comum que os olhos vêem. Sucumbo facilmente perante atmosferas deste tipo, jamais gastas, sempre dispostas a estimular a curiosidade alheia e a surpreender com mais um recanto, mais um pormenor que inicialmente escapou ao perscrutar atento dos sentidos. São espaços que valem por si, fecham-se para o resto do mundo e alimentam-nos da imaginação do que ali poderia ter ocorrido. Somente pensando, imaginando, dando azo a um retrato onírico cunhado de surrealismo.

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