Aquilo que me inspira, levo para casa.




5.11.14

Um grande bem-haja



Aos lutadores deste mundo, àqueles que acreditam nas suas escolhas sem nunca desistir, aos que permitem que os sonhos ocupem o lugar mais valioso da sua vida, não sendo cegos mas conscientes;

Aos que tratam, que cuidam de vidas que não são suas estimando-as como à sua própria existência, dignificando o outro, fortalecendo-o e oferecendo-lhe respeito e amizade em troca de um aparente nada que esconde, afinal, o tudo;

Aos que estão sempre lá, sempre prontos para partilhar o que quer que um amigo carregue, seja desalento ou paixão, seja angústia ou euforia, qualquer que seja o peso ou a insustentável leveza;

Aos que inspiram, sem que precisem mais do que um gesto simples, sem que se esforcem para o realizar e sem exigirem reconhecimento desse facto. Os verdadeiros inspiradores fazem-no naturalmente, sem treinos, ensaios ou aprendizagens;

Aos que partilham as suas experiências, oferecendo ao mundo o seu conhecimento e a exposição das suas vidas em prol de um bem comum;

Aos que criam beleza, acrescentam valor, adornam os pequenos aspectos da vida, abrem portas ao magnífico, deixam que o bom e o belo se dissemine;

Aos que me acarinham com amizade, amor, respeito e reconhecimento, aos que me fazem ser o que sou, querendo ser melhor, aos que me abraçam e fazem com que esse abraço perdure no tempo;

Aos que me ensinam, me mostram, me confrontam, me fazem crescer, me desenvolvem, me intensificam enquanto ser humano, me mostram que pouco sei do tanto que há e por isso me incitam a saber mais;

Aos que sinto saudades, aos que pensei e nada disse, aos que me fazem lamentar o tempo que deixámos de partilhar, aos que deixámos as palavras serem poucas;

Aos que me evidenciaram que conhecer e permanecer na zona de desconforto faz doer mas mas eleva-nos.

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