Aquilo que me inspira, levo para casa.




11.3.15

Branco

O branco da atmosfera em aliança com o branco dos dias que se encontram por preencher. Sinto-me a condizer em espaços com muita luz, onde o reflexo da alvura revela que qualquer tom se demarcará da monocromia que se impõe. Como se, a esse espaço, pudesse ser atribuída qualquer cor em consonância com o estado que ocupamos no momento. O branco faz-me ter o sentido do preenchimento, é como se me esvaziasse para voltar a ocupar com aquilo que me der significado. O minimalismo do branco é como se me desse um mar de possibilidades, um infinito de conjugações que na minha posse me fazem poder dar ao mundo as cores que eu quiser. E como preciso de ter certezas quanto às cores com que devo pintar algumas paredes da minha vida, gosto de passear pelo branco em forma de materialidade. E gosto de o fotografar para poder sentir que mesmo quando as cores se esbatem o branco permanece, e existindo espaços em branco tudo se mantém como possível.









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