Aquilo que me inspira, levo para casa.




2.4.15

Adeus!


Ter de decidir pela partida de qualquer ser é coisa que não deveria nunca ter de ser feita. A Natureza deveria ter mecanismos que regulassem este momento tornando-o o mais indolor possível e alheio de qualquer decisão humana. Foste nosso amigo durante 17 anos, e amigo é uma palavra que insuficientemente expressa a quantidade de amizade que nos dedicaste. Mas as partidas são inevitáveis e é o seu definitivo que magoa e entristece. Aprendemos contigo muita coisa e quero acreditar que te demos em troca todo o afecto que merecias. Não mo custa crer pela forma como sempre nos recebeste e nos olhaste, tão docemente quanto é permitido a um felino.

Adeus meu fiel amigo! Foi um privilégio ter-te tido como companheiro. Guardarei sempre comigo o som do teu ronronar.

E desculpa o que de melhor não consegui fazer.

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