Aquilo que me inspira, levo para casa.




21.11.11

Vik Muniz ou mundo pouco convencional

Uma tarde chuvosa de sábado é sempre um forte argumento para um programa dentro de portas e o Centro Cultural de Belém continua a ser um dos espaços eleitos para insuflar a inspiração.


A obra de Vik Muniz é o tema de uma das exposições temporárias em cartaz e eu fui visitá-la para constatar aquilo que já é sobejamente partilhado por muitos, a de que Muniz é um artista plástico que aplica o conceito de reutilização melhor do que ninguém.


O mundo surge reinterpretado e obras de outros artistas aparecem recriadas com uma originalidade que lhes é conferida pela utilização de materiais inusitados como geleia, manteiga de amendoim, arames, linhas, poeira, lixo. O resultado é a visão do todo afastada dos pormenores da sua visão no particular onde o que parece não é e o que é não se imaginava que pudesse parecer. Parece confuso mas a descrição de um imaginário afasta toda a ordem de ideias que se possa dar e onde somente é válido ir ver.








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