Aquilo que me inspira, levo para casa.




23.11.11

A arte da guerra em exposição


Também em exibição no CCB se encontra a exposição “ A arte da guerra: propaganda da II guerra mundial”, uma mostra de dezenas de peças que serviram de propaganda, política no cenário da 2ª grande guerra tais como cartazes, panfletos, filmes e crachás oriundos de países que participaram na guerra.

Tenho uma relação com a guerra que pode ser apelidada de ambígua pois assenta numa relação amor/ ódio facilmente explicável pelas características inerentes àquela situação. A guerra pressupõe conflitos, desavenças, lutas, confrontos e todo um chorrilho de condições adversas que culminam, invariavelmente, em algum tipo de perda ou de separação e que, por isso, são causadoras de dor e de sofrimento. Mas como em tudo, há o reverso da moeda e as guerras têm-se apresentado como catalisadoras de processos evolutivos, não só de mentalidades mas também de investigação e de conhecimento científico, além de serem reservatórios de emoções humanas dificilmente igualáveis por qualquer outro acontecimento. São, portanto, uma fonte de inspiração para o estudo do ser humano nomeadamente dos seus comportamentos e do seu mundo psíquico e isso, claro, fascina-me.

A propaganda política aproxima, por outro lado, dois aspectos que eu aprecio especialmente, a utilização da psicologia, nomeadamente ao nível das técnicas de persuasão, aliada a um espírito artístico onde ambos contribuem para tornar os panfletos de propaganda verdadeiras obras de arte, nutridas de uma estética ímpar que procura mobilizar e apelar ao sentido patriótico e a todo um reportório de sentimentos.
























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