Aquilo que me inspira, levo para casa.




11.3.13

Quando me encontro entre as paredes de uma livraria, esqueço-me que existe um mundo no exterior. No momento, basta-me aquele que partilho com o livro que folheio.  O revirar das páginas anestesia-me com o aroma a letras e a imagens impressas. 

Primeiro foi pela literatura, mas ao longo do tempo dei por mim a apaixonar-me pela fotografia.  A par das palavras projectadas pelos grandes nomes da escrita, aprecio em larga medida aquilo que podendo ser considerado o oposto – as imagens divulgadas por nomes desconhecidos – é, para mim, um acabamento.  Um bom romance enriquece o intelecto, uma boa fotografia engrandece a criatividade.  Mais que isto gosto de partilhas e de conceitos ou de conceitos assentes em partilhas, gosto de estilos de vida e estados de alma e por isso os livros se atropelam lutando para granjear  o estatuto de preferidos. 

Nunca nenhum o conseguirá. Gosto demasiado de demasiada coisa. Jamais serei singular. Hoje, este é o livro de destaque, amanhã caberá a outro a distinção.




Sem comentários:

Enviar um comentário