Aquilo que me inspira, levo para casa.




16.12.13

Ai, Lisboa

Ai, como eu gosto de descobrir Lisboa. Andar assim à toa e descobrir que em cada rua se esconde um segredo que desvendo. Espreitar nas esquinas e encontrar motivos para continuar até perder a minha orientação mas ganhar imagens repletas de detalhes. Lisboa é uma cidade viva, inquieta, que mexe. Há paredes incólumes, verdadeiras marcas do espírito conservador, locais sempre iguais a si mesmos. Há jardins que mudam consoante as estações, ora se enchem de folhas de tons ocre, ora se revestem de verde colorido ao sol. Há arte urbana, de fazer parar mesmos os olhares menos atentos; Há cafés que nascem nos espaços onde outros morreram, reencarnando ambientes e motivando outras gentes. Há livros ao colo, tablets sobre as mesas, cães que se espreguiçam, crianças que correm, momentos "instagramados". 
Lisboa vive e faz viver. 
Os velhos. Os novos. 
Adultos e crianças. 
Cães. Gatos e pássaros. 
Mobiliza. Instiga. Activa. Agita. 
Lisboa não é para ser descoberta é para se ir descobrindo, ao sabor dos dias, com a velocidade exigida pela cadência das horas, a um ritmo próprio que permita a vivência do seu pleno. 
Lisboa cativa. Lisboa não se gosta. Ama-se.






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