Aquilo que me inspira, levo para casa.




5.2.14

:: vida (mais) saudável ::


Photo credits: Foto retirada daqui


Conciliar o meu lado foodie com uma alimentação saudável, sustentável e equilibrada, nem sempre é uma tarefa fácil não só pela vertente cognitiva (há algumas dissonâncias que, tal como certos alimentos, custam a digerir) como pelo lado prático da situação.  Quando se gosta muito de comer e de experimentar novas fusões gastronómicas; quando são verdadeiros guilty pleasures a descoberta de novos conceitos e atmosferas em matéria de restauração; quando se segue diariamente magníficos e inspiradores blogues culinários de cozinha de autor e fotografias sublimes sendo o foodstyling algo que verdadeiramente aprecio; quando se consome, quase em exclusivo, programas televisivos dedicados ao tema; só posso concluir que a comida é para mim muito mais que uma questão de sobrevivência. É um estilo de vida. Uma vertente hedónica da minha existência. Por tudo isto, gerir não só as calorias ingeridas, como o tipo de alimentos a consumir, pode ser algo que requer planeamento e uma intenção vincada. Ora se o último requisito já está assegurado, dado que é definitiva a minha decisão por melhorar a alimentação, já para o primeiro me encontro em fase de estágio e de aprendizagem plena. Há muito que tenho preocupações com a minha alimentação e com o tipo de alimentos com que forneço a despensa mas estou decidida a melhorar os meus conhecimentos sobre o tema e a alargar a minha área de actuação. Esta resolução de ano novo surgiu não só porque me quero sentir melhor, mais saudável e mais enérgica, mas também porque nutro preocupações pela sustentabilidade do planeta às quais procurarei responder na medida do possível. Não quero, contudo, alterar em demasia, o meu estilo de vida, quero antes aproveitar as vantagens que o meu lado foodie me oferece já que o facto de se ter um gosto ecléctico pela comida permite que a diversidade não seja um problema e que a inclusão de novos alimentos e formas de os preparar, possam ser vistas com interesse e curiosidade. 

São estes os princípios que procurarei implementar para fomentar a integração de uma alimentação saudável no meu dia-a-dia:
  • Não me privar totalmente de nenhum alimento mas gerir bem as prioridades, substituindo alimentos não aconselháveis por outros mais saudáveis. Nada de princípios fundamentalistas, a razoabilidade e o equilíbrio serão a chave;
  • Introduzir novos alimentos saudáveis na alimentação não me cingindo ao óbvio e à zona de conforto;
  • Fazer um planeamento correcto das refeições evitando escolhas de impulso e proporcionando refeições ao meu gosto e com os alimentos certos;
  • Estabelecer algumas regras que facilitem as escolhas e que vão ao encontro de comportamentos saudáveis mas, e muito importante:
  • Permitir-me quebrar regras de vez em quando, não significando isto que as quebre sempre que possível mas somente que me é permitido fazê-lo (não há nada pior que síndrome de privação, ainda que este possa ter duração limitada);
  • Considerar esta mudança como um processo de aprendizagem contínua, sem alterações demasiado bruscas que comprometam a motivação mas assente na evolução por pequenos grandes passos.

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